Antônio, João,
Pedro, Paulo, Luiz, Gianelli:
santos de junho, sexteto
de Deus!
A
fé cristã tem seu fundamento na Santíssima Trindade e sua expressão em pessoas
e comunidades que vivem a santidade no cotidiano.
Há
muitos santos e santas! De alguns conhecemos o nome e episódios de sua
história; da maioria, pouco ou nada sabemos. Mas todos/as fazem parte da
“comunhão dos santos”. E nessa comunhão estamos juntos, unidos pela vocação
comum à santidade.
Junho
é um mês rico em Santos populares, seguidores de Jesus, anunciadores do
Evangelho, conhecidos e amados pelo povo: Santo Antônio de Pádua, São João
Batista, São Pedro, São Paulo, São Luiz Gonzaga, Santo Antônio Gianelli. Um “sexteto” exemplar: pessoas cheias de
graça, que viveram para Deus e ajudaram muita gente a encontrar Deus em suas
vidas.
Falando
nesses “santos”, podemos
imaginar a multidão de “santas”
que também espalharam bênçãos na terra e povoam o céu de luz...
Como
Família Gianellina, destacamos S.
Antônio Gianelli, que é um “santo de junho” porque morreu no dia 07 desse
mês, no ano 1846.
O
que segue pode servir de inspiração a quem simpatiza com esse Santo e quer
aproveitar seus ensinamentos. É a retomada dos títulos dos “Quinze artigos” que ele escreveu como orientação para
o Instituto das Filhas de Maria SS. do Horto por ele fundado:
É gratificante pensar quantas pessoas têm “desejo
de perfeição”(Art. XV) e estão empenhadas em ser a cada dia melhores! Por isso, com “grande confiança em Deus”(Art.
I) e “profunda humildade”(Art. II) ,
colocam-se em atitude de “oração contínua”(Art. XIV). E descobrem que vale!
No meio do turbilhão
de afazeres do cotidiano, somos desafiados a cultivar o “amor ao retiro”(Art. XI),
aprender a concentrar-nos e cultivar o “amor ao silêncio”(Art. XII) como meios de crescimento na prática da
“caridade paciente” (Art. XIII); daí
resultará grande “amor ao trabalho”(Art. X) na família e no serviço. E isso
fará a diferença!
Que a “obediência
cega”(Art. VI) à Palavra de Deus ouvida e meditada nos ajude a seguir as orientações
divinas no cotidiano.
Vivendo com
“simplicidade e prudência evangélicas”(Art. III), certamente teremos mais capacidade
de boa convivência e vontade de construir uma “vida comum perfeita”(Art. V), com
relações humanas mais consistentes e misericordiosas.
Tendo consciência da
nossa “pobreza constante”(Art. IV), dos nossos limites e dificuldades,
cresceremos na “dependência em tudo”(Art. VIII), isto é, na interdependência
dos seres do Planeta, sentindo-nos defensores da Criação, necessitados uns dos outros, desejosos de
apoiar-nos mutuamente.
Peçamos a Deus que nos
conceda “desprendimento de tudo”(Art. VII), para que continuemos mais voltados
para o próximo do que para nós mesmos, amando e servindo com leveza de espírito
e alegria de coração.
Então, mantendo a
“modéstia universal”(Art. IX), a Família Gianellina fará um caminho cheio de
graça e de bons serviços à humanidade.
Que Gianelli e os
demais Santos e Santas intercedam por nós, para que continuemos escrevendo com
a nossa vida muitos e belos “Artigos” de Caridade Evangélica Vigilante!
Ir. Neiva, obrigada por tua fidelidade e pela beleza dos artigos postados,além do conteúdo, sempre enriquecedor. De fato, os 15 artigos são o núcleo principal do seu legado para nós, suas Filhas.
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