terça-feira, 26 de outubro de 2010

21 de outubro, o grande dia da FAMILIA GIANELLINA...

Dois DEPOIMENTOS e algumas FOTOS do Encontro da Família Gianellina 2010...
1. Uma breve introdução: Como conheci a Congregação das Irmãs do Horto
Desde muito pequeno, aos seis anos de idade, comecei a conviver com a escola que iria mudar minha vida e marcar-me para sempre. Falo da Escola Nossa Senhora do Horto, de Dom Pedrito/RS, na qual cursei o Ensino Fundamental, da primeira à oitava série, e recebi a base de minha formação até hoje, graças às Irmãs do Horto e sua Congregação, fundada por nosso Santo Antonio Gianelli, ao qual aprendi a devotar-me, a ele e a Nossa Senhora do Horto.
Praticamente, nestes vinte e poucos anos passados, nunca deixei de admirar esta Instituição e acompanhar suas novenas e celebrações. Nos 100 anos dessa escola, nem se fala, nossa cidade girou em torno dessa festa. Pois bem, sempre se fala por aqui: o Horto é o Horto!
Para ilustrar, também gostaria de dizer que minha filha Natalie estuda nessa escola desde o pré e já está na terceira série.
No começo deste ano, fui convidado a participar do grupo de Leigos Gianellinos, pela querida e muito admirada por mim Ir. Antônia, que conheci há uns dez anos, na Casa de Retiros, em Porto Alegre.
Comecei a participar do grupo aqui da cidade de Dom Pedrito, com estudos semanais, aprendendo muito, através desses estudos e instruções da Ir. Antônia, sobre este Santo que tanto amamos e admiramos por sua coragem e arrojo para a época, ainda mais depois de começar a ler suas Cartas, no trabalho desenvolvido no encontro: um Santo atual e do dia a dia.

2. Após fazer essa introdução, gostaria de dissertar sobre nosso Encontro inesquecível do dia 21 de outubro
Meus queridos irmãos Gianellinos e aqueles que, em breve, se juntarão a nós, confesso a todos que não esperava me emocionar e vibrar tanto, pois, como sempre, os eventos realizados pelas Irmãs do Horto são cheios de criatividade e organização.
Uma recepção calorosa, sem exceção; um tratamento inigualável, além da alegria e da emoção com que estou escrevendo agora de encontrar a Ir. Inês, porque sua voz ficou gravada na minha cabeça, nestes tantos anos; a Ir. Alzira, que foi minha professora de Ensino Religioso e talvez uma das responsáveis por minha formação e dedicação religiosa (nem falei a ela, o que faço agora); de conhecer as Irmãs Clélia, Sônia, Valéria e Ana Maria; rever as Irmãs Amábile, Marta e Idina, que me receberam muito bem. Não quero fazer injustiça, pois todo mundo nos recebeu muito bem. A Ir. Amélia e a Ir. Antônia, como a gente diz aqui, “as nossas irmãs”.
Finalmente, gostaria de falar sobre a Ir. Neiva: não a conhecia e fiquei impressionado pelo seu conhecimento e dedicação a Gianelli, uma jovialidade, um dinamismo e entusiasmo que me contagiaram do início ao fim do Encontro. Não me canso de dizer: parabéns, Ir. Neiva! Foi muito bom tê-la conhecido.
Todo o planejamento foi perfeito, o cumprimento dos horários, a oportunidade de todos quantos quisessem participar, rezar, cantar, tudo.
O nosso Encontro foi dos mais marcantes que já participei, pois quando você se dá conta, já acabou e, quando isto acontece, é porque estava muito bom. Já começa a dar saudade dos irmãos e irmãs e já se fica esperando o próximo.
O mais importante e o que mais me entusiasmou foi o amor e admiração que todos temos por Gianelli. Como combinamos no Encontro, devemos seguir propagando sua palavra, principalmente suas obras, para mais pessoas, no nosso meio; fazer o que ele fez, abrir portas, propagar a palavra de Cristo, ser ousado e claro nas suas afirmações.
Sinto que devemos evangelizar. Esta é a palavra-chave, pois somos seguidores de Cristo e precisamos passar sua Palavra.
Irmãos e irmãs, temos que vestir a camisa de nossa Família, todos os dias, buscar e recrutar membros para nosso rebanho, a Família Gianellina.
Vamos usar o livro das Cartas de Gianelli, que recebemos no Encontro, como livro de cabeceira, que aprenderemos muito. Com essa inspiração, vamos reavaliar as situações do nosso cotidiano.
Adorei o Encontro. Meu coração palpita ao lembrar esse dia. Parabéns!
Para concluir: ”fora do possível, é preciso fazer tudo”, não nos deixarmos abater nos primeiros obstáculos da vida; ter FÉ sempre e lançar CHISPAS DE CARIDADE para todo lugar e para o mundo.
Muito obrigado, meu DEUS, por ter-me proporcionado conhecer pessoas maravilhosas. Permita, ó Senhor que daqui a um ano, ou antes, nos encontremos de novo. Amém!
Suliman de Souza Soares
Dom Pedrito - RS

Sobre o Encontro da Família Gianellina 2010, quero dizer que...Para mim, foi uma alegria saber que haveria mais um encontro da Família Gianellina. Preparei-me, reservando 21 de outubro, como prioridade para o nosso dia festivo de encontro com amigos e irmãos, principalmente com pessoas, com as quais há muito tempo não nos encontrávamos. Senti muita alegria ao reencontrar pessoas que foram muito especiais em minha vida e ter conhecido outras pessoas também cativantes, identificadas com a educação gianellina, como professores/as e funcionários/as. Foi muito bom, passei a estimar essas pessoas como se já as conhecesse.
Acredito que todos nós nos sentimos cordialmente acolhidos por cada uma e por todas as Irmãs. Sentimos esse clima de termos sido esperadas e tão bem acolhidas.
Os temas foram muito bem escolhidos e abordados. Parabéns à Coordenação e Assessoria!

RELATANDO UM POUCO DO 2º ENCONTRO NACIONAL DA FAMÍLIA GIANELLINA...
O evento ocorreu no dia 21 de outubro, na Casa de Retiro Belém do Horto, e contou com a presença e participação de 98 pessoas, identificadas com a Missão Gianellina.
Iniciamos o encontro com uma oração, coordenada por Maria do Horto Bastiani e grupo de ex-alunas de Porto Alegre. Foi um momento marcante, pois fomos convidados a caminhar até o jardim gramado e lá fazermos um círculo e, de mãos dadas, sentindo a natureza no calor do sol e na brisa do vento, ouvindo o canto dos pássaros e outros sons do lugar, rezamos a "Oração da Natureza" de Rubem Alves.
Pela manhã, a Ir. Neiva Moresco assessorou a nossa reflexão e, através da leitura de trechos de algumas Cartas de Antonio Gianelli, buscamos conhecer sua identidade pessoal e as raízes do nosso passado.
Antes disso, fomos convidados a olhar para nós mesmos e, em duplas ou trios, responder e partilhar um pouco de nossa vida:
- Quais são os traços da nossa identidade que gostamos de ter e que fazem bem aos outros?
- Com quem temos laços de solidariedade e como os cultivamos ?
- Quais são os espaços missionários que ocupamos e abrimos?
É importante destacar a analogia apresentada, relacionando a expressão "Chispas de Caridade" com CHIP Gianellino. Esse chip - algo minúsculo e poderoso, pode ser a versão atualizada do nosso DNA Gianellino (Caridade Evangélica Vigilante), capaz de nos identificar e sensibilizar-nos com as pessoas, percebendo seu clamor que nos chama para a ação.
À tarde, após os trabalhos em grupoe e plenário coordenado pela Ir. Antônia de Amaral, ouvimos o relato da Ir. Amélia Lain e da prof. Cleusa Portilho sobre sua participação no III Encontro de Ex-Alunos Hortano-Gianellinos, em Cosquin, Córdoba /Argentina.
Tivemos um tempo disponível para visita às Irmãs idosas e doentes que, no momento, estão na Casa N. Sra. do Horto, em Belém Velho. Elas nos precederam, foram e são para nós referência, apoio e luz, mantendo acesas as "Chispas da Caridade". A elas, nosso carinho, gratidão e solidariedade.
Ao final do Encontro com a “palavra de Gianelli”, recebemos o convite/mensagem para, após o Encontro, acolhermos e valorizarmos as marcas da vida e do bem; que a nossa presença seja o chip do Carisma Gianellino criando laços de fraternidade no cotidiano, tenha lances de futuro, contribuindo para que o mundo seja melhor. E que possamos ocupar os espaços que se abrem no dia-a-dia da nossa missão.
Nosso dia culminou com a Celebração Eucarística, coordenada por Educadoras do Centro Social Antônio Gianelli e presidida pelo Frei Ivo Bortoluz (Carmelita). Este, em sua homilia, reforçou a identidade de Gianelli e algumas características da Missão Gianellina.
Assim terminou esse dia agraciado, no qual celebramos também a Festa de SANTO ANTÔNIO MARIA GIANELLI, canonizado aos 21 de outubro de 1951.
Sintetizando: para mim, esse Encontro Gianellino foi como um resgate do passado num presente fraterno e familiar, com a esperança de renovado ardor, afetos, solidariedade e compromisso.
Maria Laginesta Schill do Amaral
Porto Alegre/RS


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