Você já notou como as pessoas gostam de conversar na porta das casas?...
Na hora de ir embora, sempre tem mais algum assunto a tratar... e, parando na porta, continua-se a conversa...
Porta, lugar de movimento: entrada e saída.
Abençoado “dia 21”, no movimento do Espírito, pela “Porta da Fé”!
Estamos no “Ano da Fé”, proclamado por Bento XVI por meio da Carta Apostólica Porta Fidei – “A Porta da Fé”.
Chegamos a mais um “dia 21”, marcado no calendário e no coração como “Dia da Família Gianellina”.
Liturgicamente, na Igreja Católica, com as luzes e dons do Espírito Santo, estamos vivendo o “Tempo Comum”.
Para vivermos o “tempo comum” de um modo “fora do comum”, seguem algumas idéias destacadas da Carta apostólica Porta fidei, oferecidas à Família Gianellina, quais centelhas do Fogo de Pentecostes a iluminar caminhos e aquecer corações... Idéias que servem de ajuda para manter-nos "em movimento" no discipulado missionário, equilibrando fé e vida:
"A porta da fé” (cf. At 14,27) está sempre aberta para nós.
Atravessar essa porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira.
Crer na Trindade é crer num Deus que é Amor.
Redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo.
Readquirir o gosto de alimentar-nos da Palavra de Deus e do Pão da Vida.
A renovação da Igreja passa pelo testemunho dos crentes, que fazem brilhar, com sua vida, a Palavra da Verdade e anunciam a novidade radical da Ressurreição.
A fé que atua pelo amor (Gl 5,6) torna-se um novo critério de entendimento e de ação que muda a vida das pessoas.
O amor de Cristo nos impele (2Cor 5,14). É o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos impulsiona a evangelizar.
A fé nos torna fecundos porque alarga o coração com a esperança... e permite oferecer um testemunho capaz de gerar... pela Palavra que nos torna discípulos/as. Somos chamados/as a ajudar pessoas que estão à procura de Deus a encontrarem o justo percurso de chegada à “porta da fé”.
O Ano da Fé suscita o desejo de confessar a fé plenamente e com renovada convicção, confiança e esperança, celebrando a Fé na Liturgia. É uma oportunidade de confessar a fé no Senhor Ressuscitado e aprofundar a oração do “Credo” nas catedrais, igrejas, casas, famílias, comunidades religiosas, comunidades paroquiais, realidades eclesiais antigas e novas. Ter a oração do “Credo” presente na mente e no coração; repetir no leito, pensar nas praças, não esquecer durante as refeições e mesmo dormindo...
Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a profissão de fé (Rm 10,10). Fé: dom pessoal que implica em testemunho e compromisso públicos.
Compromisso: descobrir novamente os conteúdos da Fé... refletir sobre o próprio ato com que se crê... Intensificar a reflexão sobre a fé, para revigorar a adesão ao Evangelho.
O Ano da Fé oferece um percurso para compreender melhor os conteúdos da fé, fazer o ato de fé e junto o ato de entregar-se totalmente a Deus. Aprofundar os conteúdos da fé e acolher o mistério da fé... Desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária.
Será decisivo repassar, durante o Ano da Fé, a história da nossa fé que faz ver o mistério da santidade entrelaçada com o pecado.
Ter olhar fixo em Jesus (cf. Hb 12,2)... Contemplar a vida e o caminho de Maria, dos Apóstolos, de discípulos, mártires, homens e mulheres consagrados/as, homens e mulheres do laicato cristão...
O Ano da Fé é uma ocasião propícia para intensificar o testemunho da caridade... porque “a fé sem as obras é morta!”
Pela fé, reconhecemos o rosto do Senhor ressuscitado nos que pedem o nosso amor.
Sustentados pela fé, olhamos com esperança nosso serviço no mundo.
Fé, companheira de vida, nos ajuda a ter um olhar novo para ver as maravilhas que Deus realiza por nós. Quando sou fraco, então é que sou forte (2Cor 12,10).
Maria, a Mãe de Deus, foi feliz porque acreditou (Lc 1,45) na Palavra e no Plano de Deus.
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- Que tal arriscar-se na leitura da Carta Apostólica Porta fidei inteira, localizando no texto as centelhas oferecidas à Família Gianellina, neste “dia 21”?
- Que tal manter-se “em movimento”, pela fé, na missão evangelizadora?
- Que tal dar uma resposta a essa proposta, desencadeando em você e através de você um novo “movimento missionário”, nos passos de Gianelli?
Saudações à Família Gianellina,
sempre “em movimento”, na Fé, pela Fé e...
botando Fé!
botando Fé!
Neiva Moresco, fmh
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